abril 30, 2011

Texto para o Jônatas.



           Palavras somem ao defini-los. Não é uma simples amizade, é carinho, compreensão e acima de tudo, amor. No começo era uma simples diversão, depois se tornou necessidade. O amor faz isso com a gente né? Ficamos cegos com palavras fofas e declarações inesperadas. Com eles havia uma química diferente, parecia que um precisava do outro para ‘existir’. Seus problemas eram distintos, mas sempre achavam um jeito de resolvê-los juntos. A cumplicidade sempre foi um ponto forte nessa amizade, e o ciúme também. Ah, o ciúme. A famosa vontade de pegar uma pessoa e te-la só para você, para que ninguém possa machucá-la ou ferir seus sentimentos, porque eles eram um só, o que um sentia o outro sentia também. Mas também havia a distância, a maldita distância. Na realidade, ela não era o problema e sim a solução. Não dizem que a ausência intensifica o amor? E como intensifica. Pode ser que eles deixem de se falar um dia, que só fiquem as boas e velhas lembranças de uma amizade verdadeira, pode ser que eles se encontrem daqui a 10 anos com a devida maturidade e relembrem os velhos tempos, ou pode ser que eles estejam sempre unidos, como haviam prometido. Mas isso fica reservado para o futuro, a única coisa que eles querem é viver o presente, e isso eles sabem fazer da melhor maneira.


“Assim como um perfume deve permanecer
Nos lugares em que foi espargido
Também a tua lembrança,
Para sempre mantida em meu cérebro,
Nunca me deixará: tudo pode passar,
Mas tu ficarás.” Versos de Arthur Symons

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